segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Prólogo.

- É que eu começo a viajar, viajo muito, e meu cérebro tem costume de pensar em morte, quando estou assim. Não sei, e isso me deixa na bad. Ai eu começo a participar de um vídeo-game, onde o mal "sub-consciente"' e o bem "consciente" brigam para ver qual pensamento domina completamente minha mente. É muito louco. Sensações diferentes, medo, prazer, pavor, pânico. Chega a ser engraçado, pois eu me divirto com o medo, eu gosto dele. Sempre fui meio masoquista. Enfim, é isso que eu senti, e foi insano. Deitada na minha cama, desidratando aos poucos; agua, colírio, naridrin. A preguiça, a fome, que não tive, mas o desejo de comer. Tudo escuro, e o silêncio é pouco, muito pouco. No escuro ouve-se mais, muito mais. Um mosquito passando, um carro com som alto, o barulho da [agua entrando e saindo, e correndo nos canos, uma batida de porta. Tudo junto, tudo sem ordem alguma, começa a fazer sentido, começa tudo entrar em uma sintonia, onde cada som novo, é um instrumento. E não para, não para! Até você, com os olhos fechados, e a mente mais ligada ainda nos sons, conseguir de um jeito que não se sabe ainda ao certo, eliminar todos os sons, parar de pensar enfim, para por fim, descansar, sonhar, e acordar, para o dia seguinte, seguir-se com mais uma viagem mental.

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